Jorge Louraço Figueira (Nazaré, 1973) escreveu as peças As Sete Vidas da Argila, À Espera de Beckett ou quaquaquaqua, Cassandra de Balaclava, Xmas qd Kiseres e O Espantalho Teso, entre outras.
Foi coordenador da Pós-Graduação em Dramaturgia da ESMAE (Porto), crítico de teatro do jornal Público e dramaturgo residente no Teatrão (Coimbra).
O docente tem um doutoramento em Estudos Artísticos (Estudos Teatrais e Performativos) da Univ. de Coimbra, com a tese "Casa Imperial, Corpo Tropical. Dramaturgia e Imaginário Recíproco entre Brasil e Portugal (1985-2017)"; e um mestrado em Antopologia: Patrimónios e Identidades do ISCTE, com a tese "Paro, escuto e olho: uma etnografia da Linha da Beira Alta".
Fez cursos de especialização na Universidade Federal de Minas Gerais (com vários docentes), no Instituto Politécnico de Coimbra (com Barbara Heliodora e com Dragan Klaic), e na Universidade do Minho (com Clive Barker).
Tem experiência letiva no ensino superior, na área dos Estudos Teatrais, como coordenador da Pós-Graduação em Dramaturgia e Argumento da ESMAE, e ainda na ESAP e na ESAD, entre outras, e como professor visitante ou conferencista em universidades de Argentina, Brasil, França e Espanha.
Fez oficinas de dramaturgia no Teatro Nacional de São João, nos Artistas Unidos (com o Traverse Theatre), no Royal Court Theatre, e no Teatro Nacional D. Maria II, entre outras.
Tem experiência na produção e encenação (desde a encenação de textos de outros autores, como Jorge Palinhos ou Mark Ravenhill, até à direção do projeto As Sete Vidas da Argila, que incluiu um filme documentário e um espetáculo, a partir de pesquisa e experimentação com atores e não-atores, no Teatro Aveirense), bem como na programação de encontros ou moderação de conversas (tanto nas Conversas com o Jorge, debates pós-espetáculo do TNSJ; como nas Conversas do Aveirense, ciclo temático de mesas-redondas), e também na direção artística de mostras, programações e espaços (como sejam a Mostra São Palco; as séries de peças para rádio na Antena 2; a programação de textos inéditos para televisão na RTP2; e ainda o Teatrão e o Teatro Constantino Nery, entre outros exemplos).
Tem diversa produção artística (desde, por exemplo, a tradução e apoio dramatúrgico em Onde é que eles esconderam as respostas?, do grupo britânico Third Angel; ao trabalho de dramaturgo residente no Teatrão; e à escrita de textos originais, por encomenda ou não, em colaboração ou não, para companhias e teatros em Portugal e no Brasil).
Tem produção ensaística de crítica de teatro no jornal Público ao longo de doze anos e de artigos na imprensa especializada, desde a Sinais de Cena à Questão de Crítica; bem como produção académica de comunicações e publicações, entre as quais, além da própria tese de doutoramento, apresentações e artigos decorrentes da pesquisa e escrita da tese (sobre, genericamente, a performance de identidades culturais nas dramaturgias de Portugal e Brasil desde meados dos anos 1980, em perspetiva comparada e enquadrada historicamente), em congressos e em livros e revistas académicas, mas também apresentações e artigos decorrentes da pesquisa sobre a criação contemporânea no contexto social e político (nomeadamente de dramaturgos e encenadores nascidos, grosso modo, na década de 1970) e artigos decorrentes da pesquisa sobre a história do teatro e da dramaturgia (no território ibero-americano, em geral).