Modelos de Ensino e Formação de Professores
1
2012-2013
02747774
Ciências da Educação
Português
Presencial
7.5
Obrigatória
2º Ciclo - Mestrado
Conhecimentos de Base Recomendados
Não são requeridos.
Métodos de Ensino
Metodologia de ensino
Seminário com recurso às seguintes estratégias:
- Exposição e estudo autónomo;
- Análise de situações pedagógicas;
- Investigação documental:
- Contacto com especialistas e investigadores
Resultados de Aprendizagem
Nesta unidade curricular pretende-se que os estudantes encontrem um suporte heurístico capaz de estruturar uma leitura teórica sobre o ensino e a formação de professores, empreender crítica estruturada a circunstâncias de ensino e de formação de professores bem como realizar propostas concretas para ambas as actividades. Nesse sentido, deverão desenvolver as seguintes competências:
(1) Domínio cognitivo: Conhecer, compreender e analisar informação relevante;
(2) Domínio afectivo: Valorizar essa informação como suporte de pensamento e de prática;
(3) Aplicação: Criticar e realizar propostas para o ensino e formação de professores.
Estágio(s)
NãoPrograma
Introdução
1. Quadro de referência
1.1. Paradigmas epistemológicos com impacto na educação
1.2. Concepções de educação
1.3. Teorias da educação formal
2. O ensino e as suas circunstâncias
2.1. Perspectivas e teorias sobre o ensino
2.2. Tentativa de esclarecimento e delimitação da profissão docente
2.3. Estudos a empreender
3. A formação para a/na profissão
3.1. Estado da formação de professores no presente
3.2. Origens e evolução da formação de professores
3.3. Possibilidades de organização da formação de professores
4. A formação para ensinar no actual sistema educativo
4.1. Estruturação de projectos de formação contínua
4.2. Apreciação de projectos de formação contínua
4.3. Eventual revisão
Síntese
Docente(s) responsável(eis)
Maria Helena Lopes Damião Silva
Métodos de Avaliação
Avaliação
Trabalho escrito: 50.0%
Teste escrito: 50.0%
Bibliografia
Abraham, A. (1984). L'enseignant est une personne. Paris: ESF.
Berliner, D. C. (1990) The place of process-product research in developing the agenda for research on teacher thinking.Educational Psychologist, 24 (4), pp. 325-344.
Clark, C. & Yinger, R. (1977). Research on teacher thinking. Curriculum Inquiry, vol. 7, n.º 4, pp. 279-394.
Bidarra, G. (1996). Orientações paradigmáticas na investigação sobre o ensino e formação de professores. Revista Portuguesa de Pedagogia, ano XXX (3), pp. 133-163.
Wittrock M. C. (Ed.). Handbook of research on teaching. New York: MacMillan Publishing Company
Cooper, J. M. (Ed.). Classroom teaching skills. Lexington: Heath, pp. 2-18.
Damião da Silva, M. H. (2001). De aluno a professor. Coimbra: Minerva.
Damião da Silva, M. H. (2007). Ensino e formação de professores: De perspectivas teóricas a um esquema ecléctico. Coimbra: Universidade de Coimbra, documento policopiado.
Damião da Silva, M. H. (2009). O estudo do ensino: principais linhas de investigação. In C. Reis; J. J. Boavida & V. Bento. Escola: problemas e desafios. Guarda: Centro de Estudos Ibéricos, pp. 149-163.
Damião da Silva, M. H. (2010). A (in)dispensabilidade de ensinar. In N. Crato; M. H. Damião da Silva; R. Moreno Castillo & F. Savater (2010). O valor de educar, o valor de instruir. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos/Porto Editora.
Damião da Silva, M. H. (2011). Algumas considerações de ordem crítica à perspectiva da prática reflexiva. Revista Portuguesa de Pedagogia. Extra-série, pp. 441-452.
Day, C. (1992). Avaliação do desenvolvimento profissional dos professores. In A. Estrela & A. Nóvoa. Avaliação em educação: novas perspectivas. Porto: Porto Editora, p. 95-114.
Doyle, W. (1985). Paradigms for research on teaching. T. Husén & T. N. Postlethwaite (Eds.). The international encyclopedia of education: research and studies. Oxford: Pergamon Press, pp. 3759-3765.
Dunkin, M. J. & Biddle, B. J. (1974). The study of teaching. New York: Holt, Rinehart & Winston.
Estrela, M. T. & Estrela, A. (1977). Perspectivas actuais sobre a formação de professores. Lisboa: Estampa.
Estrela, M. T. (1986). Algumas considerações sobre o conceito de profissionalismo docente. Revista Portuguesa de Pedagogia, ano XX, pp. 301-309.
Estrela, M. T. (1999). Da (im)possibilidade actual de definir critérios de qualidade da formação de professores.Psicologia, Educação e Cultura, vol III, n.º 1, pp. 9-30.
Fernández, J. (2005). El perfil del formador ante los retos de la formación continua: una propuesta de investigación. IV Congresso de formación para el trabajo. Zaragoza.
Formosinho Simões, J. (1987). Quatro modelos ideais de formação de professores. Actas do Colóquio: As ciências da educação e a formação dos professores. Lisboa: GEP/ME, 82-105.
Fuller, F. (1969). Concerns of teachers: a developmental perspective. American Educational Research Journal, n.º 6, pp. 207-226.
Gage, N. L. (1963). Paradigms for research on teaching. N. L. Gage (Ed.). Handbook of research on teaching. Chicago: Rand McNally, pp. 94-141.
García, C. M. (1999). Formação de professores: para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora.
Good, Th; Bibble, J; & Brophy, J. (1975). Teachers make a difference. New York: Holt, Rinehart and Winston.
Goodson, I. F. (1992). Studying teacher's lives. London: Routledge.
Hargreaves, A. (1998). Os professores em tempo de mudança: trabalho e cultura dos professores na idade pós-moderna. Lisboa: Mc Graw-Hill.
Hargreaves, A. (1999). Profesorado, cultura y postmodernidad, cambian los tiempos, cambia el profesorado. Madrid. Ediciones Morata.
Hargreaves, A. (2004). Ser professor na era da insegurança. In Á. Adão & É. Martins (Org.). Os professores: identidades (re)construídas. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas.
Huberman, M. (1989). Les phases de la carrière enseignante: un essai de description et de prévision. Revue Française de Pédagogie, n.º 86, 5-16.
Jackson, P. H. (1968). Life in classrooms. London: Holt, Rinehart and Winston.
Janis, I. & Mann, L. (1979). Decision making: a psychological analysis of conflict, choice, and commitment. New York: Free Press.
Joyce, B. & Well, M. (1972). Models of teaching. New Jersey: Prentice-Hall.
Medley, D. (1979). The effectiveness of teachers. P. Peterson & H. Walberg (Ed.). Research on teaching: concepts, findings and implications. Berkeley: McCutchan.
Mitzel, H. E. (1960). Teacher effectiveness. C. W. Harris (Ed.). Encyclopedia of educational reserach. New York: Macmillan, pp. 1481-1486.
Nascimento, M.A (1999). Micro-ensino: uma estratégia de formação de professores. Revista Portuguesa de Pedagogia, Ano XXXIII, n.º 3, 49-71.
Navio, A. G. (2005). Las competencias profesionales del formador. Una visión desde la formación continua. Espanha, Octaedro.
Nóvoa, A. (1991). Formação contínua de professores: realidades e perspectivas. Aveiro. Universidade de Aveiro.
Núñez, V. (2003). Los nuevos sentidos de la tarea de enseñar. Más allá de la dicotomia “enseñar vs. asistir”. OEI – Revista Iberoamericana de Educación, nº 33, pp. 17-35.
OCDE (2005). Teachers matter: attracting, developing and retaining effective teachers. Paris: OCDE.
OECD (2004). The quality of the teaching workforce (Policy Brief, February, 2004).
Perrenoud, P. (1993). Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas. Lisboa: Dom Quixote.
Postic, M. (1979). Observação e Formação de Professores. Coimbra: Almedina.
Sácristan, J. & Gómez, P. (1989). La enseñanza: su teoria y su práctica. Madrid: Akal.
Sácristan, J. (1991). Consciência e acção sobre a prática como libertação profissional dos profes-sores. A. Nóvoa (Dir.)Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 62-92.
Sarmento, T. (2003). Formação, identidades e desenvolvimento profissional. Formação e identidades. Braga: Centro de Formação das Escolas de Paredes de Coura.
Schön, D. A. (1983). The reflective practitioner: how professionals think in action. New York: Basic Books.
Schön, D. A. (1987). Educating the reflective practitioner: toward a new design for teaching and learning in the professions. San Francisco: Jossey Bass.
Shavelson, R. J. & Stern, P. (1981). Research on teachers' pedagogical thoughts, judgements, decisions and behaviour.Review of Educational Research, n.º 51, (4), pp. 458-498.
Shavelson, R. J. (1976). Teachers' decision-making. N. L. Gage (Ed.). The psychology of teaching methods (Yearbook of the national society for the study of education). Chicago, The University of Chicago Press, pp. 372- 414.
Shulman, L. (1986). Those who understand: knowledge growth in teaching. Educational Researcher, 15 (2), pp. 4-14.
Shulman, L. S. (1986). Paradigms and research in the study of teaching: a contemporary perspective. M. C. Wittrock (Ed.). Handbook of research on teaching. New York: Macmillan Publishing Company, pp. 3-36.
Shulman, S. (2005). Conocimiento y enseñanza: fundamentos de la nueva reforma. Profesorado. Revista de currículum y formación del profesorado, 9, 2, pp. 1-30.
Sutcliffe, J. & Whitfield, R. (1979). Classroom-based teaching decisions. J. Eggleston (Ed.). Teacher decision-making in the classroom. London: Routledge & Kegan Paul.
Villar Angulo, L. M. (Ed.) (1988). Conocimiento, creencias y teorias cle los profesores: implicaciones para el curriculum y la formacion del professorado. Alcoy: Marfil.
Zabalza, M. (2009). Novos papéis das escolas e dos professores, in Revista Brasileira de Formação de Professores, Vol I, nº.2, pp. 50-68.
Zeichner, K. M. (1983). Alternative paradigms of teacher education. Journal of Teacher Education, vol. 34, n.º 3, pp. 3-9.