Módulo 3 - Sedentarismo e atividade física na saúde e no bem-estar

Ano
1
Ano lectivo
2022-2023
Código
02046543
Área Científica
Ciências do Desporto
Língua de Ensino
Português
Modo de Ensino
B-learning
Créditos ECTS
3.0
Tipo
Obrigatória
Nível
Curso Não Conferente de Grau

Conhecimentos de Base Recomendados

Não aplicável.

Métodos de Ensino

Método de ensino presencial com aulas expositivas (teóricas e teórico-práticas), integrando atividades de pesquisa orientada em contexto laboratorial. Durante as aulas teórico-práticas será estimulada a participação dos estudantes em tarefas de pesquisa, a pares, em grupos de discussão, na apresentação oral de ideias fomentando a interação entre os diferentes intervenientes no processo ensino - aprendizagem. Os estudantes serão estimulados a ler os artigos e os capítulos de livro sumariados. A avaliação terá por base a realização em pares de uma tarefa/trabalho apresentada pelo docente (100%).

Resultados de Aprendizagem

1. Consciencializar para a problemática do sedentarismo e da inatividade física na saúde e na doença, nas sociedades contemporâneas;
2. Avaliar, recorrendo a instrumentos de medida subjetivos (auto-reportados), o nível de atividade física (intensidade, duração e frequência) e comportamento sedentário de uma população e elaborar estratégias de promoção da atividade física visando a melhoria da saúde e do bem-estar;
3. Desenvolver competências de avaliação e monitorização objetiva da atividade física e comportamento sedentário em contextos sociodemográficos desfavorecidos;
4. Definir e implementar estratégias de modificabilidade do comportamento sedentário, em contextos naturais e em territórios de baixa densidade.

Estágio(s)

Não

Programa

1. Sedentarismo, inatividade física, atividade física, dispêndio energético e equivalente metabólico: Definição de conceitos;
2. Metodologias subjetivas de avaliação da atividade física e do sedentarismo em crianças, adultos e idosos: Avaliação por questionários (medidas auto-reportadas);
3. Metodologias objetivas de avaliação da atividade física e do sedentarismo em crianças, adultos e idosos: Avaliação recorrendo à acelerometria;
4. Validade entre medidas auto-reportadas e medidas objetivas de avaliação da atividade física nas diferentes fases da vida;
5. Sedentarismo, atividade física e sua associação com variáveis sociodemográficas no contexto dos territórios de baixa densidade;
6. Análise e discussão dos dados nacionais do Observatório do Desporto e da Atividade Física: Panorama da região centro por grupo etário (crianças, adultos jovens e adultos e idosos);

7. Sugestões para a redução do comportamento sedentário, em territórios de baixa densidade, e em contexto natural.

Docente(s) responsável(eis)

Beatriz Branquinho Gomes

Métodos de Avaliação

Avaliação
A avaliação terá por base a realização em pares de uma tarefa/trabalho apresentada pelo docente: 100.0%

Bibliografia

1. Machado-Rodrigues, A.M., Coelho-e-Silva, M.J., Mota, J., Cyrino, E., Cumming, S.P., Riddoch, C., Beunen, G., Malina, R.M. (2011). Agreement in activity energy expenditure assessed by accelerometer and self-report in adolescents: variation by sex, age, and weight status. J Sports Sci, 29(14):1503-14.
2. Machado-Rodrigues, A.M., Figueiredo, A.J., Mota, J., Cumming, S.P., Eisenmann, J.C., Malina, R.M., Coelho-e-Silva, M.J. (2012). Concurrent validation of estimated activity energy expenditure using a 3-day diary and accelerometry in adolescents. Scand J Med Sci Sports, 22(2):259-64.

3. Silva, F.M., Duarte-Mendes, P., Rusenhack, M.C., Furmann, M., Nobre, P.R., Fachada, M. A., Soares, C.M., Teixeira, A.M., & Ferreira, J.P. (2020). Objectively Measured Sedentary Behavior and Physical Fitness in Adults: A Systematic Review and Meta-Analysis. Int. J. Environ. Res. Public Health, 17: 8660. DOI: 10.3390/ijerph17228660
4. Silva, F,M., Petrica, J., Serrano, J., Paulo, R., Ramalho, A., Lucas, D., Ferreira, J.P., & Mendes, P.D. (2019). The Sedentary Time and Physical Activity Levels on Physical Fitness in the Elderly: A Comparative Cross Sectional Study. Int. J. Environ. Res. Public Health, 16(19), 3697 DOI: 10.3390/ijerph16193697