Modelos de Organização do Treino

Ano
1
Ano lectivo
2021-2022
Código
02042014
Área Científica
Ciências do Desporto
Língua de Ensino
Português
Outras Línguas de Ensino
Inglês
Modo de Ensino
Presencial
Duração
Semestral
Créditos ECTS
5.0
Tipo
Obrigatória
Nível
2º Ciclo - Mestrado

Conhecimentos de Base Recomendados

Os estudantes devem dominar a língua inglesa para possibilitar o acesso a bibliografia relevante e de referência da unidade curricular. O domínio dos conceitos fundamentais do treino, das qualidades físicas e da programação do treino facilitam o sucesso nos conteúdos aprofundados nesta unidade curricular.

Métodos de Ensino

Sessões teóricas, expositivas, e teórico-práticas direccionadas para a resolução de situações de treino simulado Algumas sessões teóricas terão o contributo testemunhal voluntário de treinadores experientes. Durante a UC os estudantes deverão realizar duas tarefas de avaliação de reforço da aprendizagem: uma de síntese suportada na literatura mais recente em cada um dos tópicos principais (treino das qualidade físicas e periodização), e um trabalho de campo de análise crítica focado na análise de sessões de treino reais. 

Resultados de Aprendizagem

No final da unidade curricular pretende-se que o estudante demonstre a capacidade:

a) Reconhecer a fundamentação da programação do treino, nas diferentes etapas/ ciclos e do desenvolvimento das qualidades biomotoras;

b) Dominar a seleção e aplicação de métodos de treino visando a otimização do rendimento, respeitando os constrangimentos da etapa da carreira desportiva e o momento da preparação anual.

c) Interpretar e aplicar os dados resultantes oriundos de protocolos de controlo e avaliação fundamentando a tomada de decisões na condução do processo de treino;

d) Conhecer as tendencias contemporâneas do planeamento e periodização do treino, demonstrando capacidade de seleccionar os modelos apropriados em função das características da modalidade e dos praticantes. 

Estágio(s)

Não

Programa

1- Caracterização e importância do desenvolvimento da Resistência de base na generalidade dos desportos. Métodos de desenvolvimento. Controlo e avaliação.

2- A caracterização da exigência metabólica específica da competição e o desenho de estratégias para o treino específico da resistência: meios e métodos de treino. Parâmetros de quantificação da carga de treino da resistência.

3- Modelos de periodização do treino da resistência.

4- A força. Manifestações e metodologia para o desenvolvimento. Periodização do treino da força.

5- O treino da velocidade. Fatores determinantes e limitantes. Metodologia para o desenvolvimento das diferentes manifestações da velocidade. Controlo e avaliação do treino da velocidade.

6- A flexibilidade. Caracterização e fundamentação neuromuscular da metodologia para o desenvolvimento da flexibilidade.

7- Modelos de periodização contemporâneos. Confronto e complementaridade. A Diversidade e identificação com a especificidade do contexto desportivo.

Docente(s) responsável(eis)

Luís Manuel Pinto Lopes Rama

Métodos de Avaliação

Avaliação
Trabalho laboratorial ou de campo: 20.0%
Trabalho de síntese: 20.0%
Exame: 60.0%

Bibliografia

Afonso, J., Nikolaidis, P. T., Sousa, P., & Mesquita, I. (2017). Empirical Research on Periodization Trustworthy? A Comprehensive Review of Conceptual and Methodological Issues. Journal of Sports Science and Medicine, 16(1), 27-34.

Neupert, E. C., Cotterill, S. T., & Jobson, S. A. (2019). Training-Monitoring Engagement: An Evidence-Based Approach in Elite Sport, International Journal of Sports Physiology and Performance, 14(1), 99-104.

Rønnestad, B. R., Øfsteng, S. J., & Ellefsen, S. (2019). Block periodization of strength and endurance training is superior to traditional periodization in ice hockey players. Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, 29(2), 180-188.

Stafilidis, S., & Tilp, M. (2015). Effects of short duration static stretching on jump performance, maximum voluntary contraction, and various mechanical and morphological parameters of the muscle–tendon unit of the lower extremities. European Journal of Applied Physiology, 115(3), 607-617.