Intervenção Precoce

Ano
1
Ano lectivo
2021-2022
Código
02040476
Área Científica
Psicologia
Língua de Ensino
Português
Modo de Ensino
Presencial
Duração
Semestral
Créditos ECTS
3.0
Tipo
Obrigatória
Nível
2º Ciclo - Mestrado

Conhecimentos de Base Recomendados

É altamente recomendado que os alunos possuam conhecimentos sólidos em Psicologia do Desenvolvimento. Os alunos devem ter bom domínio da língua inglesa escrita, considerando que muita da bibliografia de apoio é em inglês.

Métodos de Ensino

Método expositivo apoiado na apresentação de slides; métodos interrogativos; reflexão oral ou por escrito a partir da apresentação de materiais audiovisuais.

Análise de textos sobre conceitos-chave em intervenção precoce na infância.

Metodologias ativas com base em casos práticos apresentados através de textos escritos ou com recurso a materiais audiovisuais: reflexão a partir de questões concretas, em pequenos grupos seguida de partilha no grande grupo; role-play. 

Resultados de Aprendizagem

1. Compreender os conceitos de risco e de resiliência enquanto elementos centrais na intervenção precoce na infância (IPI).

2. Conhecer os fundamentos, objetivos e destinatários da IPI e a sua evolução, nomeadamente no contexto português.

3. Identificar e refletir criticamente sobre as práticas recomendadas internacionalmente em IPI.

4. Demonstrar conhecimentos básicos sobre os passos de um processo de intervenção precoce centrado na família.

5. Dominar algumas competências práticas de abordagem da família e da criança.

6. Possuir competências de reflexão crítica sobre práticas de IPI e reconhecer a importância do recurso a programas baseados em evidência.

7. Conhecer e ser capaz de analisar criticamente projetos nacionais e internacionais na área da IPI.

Estágio(s)

Não

Programa

1. Risco e resiliência: definição dos conceitos; dos neurónios ao contexto familiar e social.

2. Intervenção precoce na infância (IPI): definição e fundamentos, objetivos, destinatários e evolução; a IPI em Portugal.

3. Práticas recomendadas em intervenção precoce: intervenções colaborativas centradas na família e baseadas nas rotinas; intervenções em contextos naturais de aprendizagem (a visita domiciliária); trabalho em equipa; coordenação e integração interesetorial e transdisciplinar de serviços e recursos. Importância da formação e supervisão continuadas dos profissionais.

4. O processo de intervenção centrado na família: referenciação, avaliação, desenvolvimento do plano individual de intervenção precoce (PIIP), implementação e monitorização da intervenção, avaliação de resultados, processo de transição.

5. Avaliação de programas de IPI. Recurso a intervenções baseadas em evidência: a investigação a informar a prática.

6. Exemplos de projetos de investigação-ação em IPI.

Docente(s) responsável(eis)

Maria João Rama Seabra Santos

Métodos de Avaliação

Avaliação
Mini Testes: 50.0%
Exame: 50.0%

Bibliografia

- Carvalho, L. et al. (2016). Práticas recomendadas em intervenção precoce na infância: Um guia par profissionais. ANIP.

 

- Crawford, M., & Weber, B. (2014). Early intervention every day!: Embedding activities in daily routines for young children and their families. Paul Brookes Pub.

 

- Guralnick, M. J. (2019). Early intervention: The developmental systems approach. Paul Brookes Pub.

 

- Hanson, M., & Lynch, E. (2013). Understanding families: Supportive approaches to diversity, disability and risk (2nd. ed.). Paul Brookes Pub.

 

- National Scientific Council on the Developing Child. (2015). Supportive relationships and active skill-building strengthen the foundations of resilience: Working Paper 13. http://www.developingchild.harvard.edu

 

- Pletcher, L. C., & Younggren, N. O. (2013). The early intervention workbook: Essential practices for quality services. Paul Brookes Pub.

 

- Shelden, M. L., & Rush, D. D. (2013). The early intervention teaming handbook. Paul Brookes Pub.