Intervenção Sistémica na Doença e Cuidados Paliativos
1
2023-2024
02040424
Psicologia
Português
Presencial
Semestral
6.0
Opcional
2º Ciclo - Mestrado
Conhecimentos de Base Recomendados
Recomenda-se a frequência com aprovação na u.c. do 1º semestre Abordagem Sistémica da Saúde e Doença. O aluno deve ter bons conhecimentos de língua inglesa (leitura) considerando que muitas referências bibliográficas são em inglês.
Métodos de Ensino
Ensino teórico/prático com recurso a metodologias expositivas e ativas, fomentando sempre a articulação entre conteúdos teóricos e a sua aplicação, através da realização de exercícios e aplicações práticas; todo o material é fornecido previamente à lecionação das aulas, estimulando-se a pesquisa e pensamento crítico.
Resultados de Aprendizagem
Esta uc pretende conduzir ao conhecimento e compreensão crítica dos pressupostos sistémicos subjacentes à noção de doença crónica, e respetiva intervenção, bem como à definição e implementação de Cuidados Paliativos (CP). Como resultados de aprendizagem espera-se que o/a estudante seja capaz de: adquirir uma abordagem holística e não curativa de CP; de identificar as necessidades e compreender os processos de luto(s) da família/cuidadores com um doente terminal em CP; e ainda os processos de adaptação que se desenrolam neste contexto. Para além disso, deve ser capaz de saber como intervir em CP na doença terminal, particularmente no caso oncológico. Deve ainda conhecer e saber como atuar em situações de doença crónica que geram impactos particulares (doença pediátrica ou no casal e SIDA). Finalmente, deve saber desenhar e implementar programas grupais de intervenção, aplicáveis a situações de doença crónica.
Estágio(s)
NãoPrograma
Sistémica e doença grave crónica: crise e impacto nos sistemas envolvidos; unidade/s de prestação de cuidados.
I. Cuidados Paliativos (CP): 1. Definição/missão e doença terminal; a) comunicação em CP; c) contextos e profissionais. 2. A família do doente: a) iminência da morte e adaptação;b) impactos psicossociais; c) cuidadores familiares e cuidador principal; d) da crise da morte iminente à resiliência familiar;3.CP e luto- processo, definição e modelos: a) lutos post mortem, antecipatório e complicado; b) luto no sistema familiar. 4.CP em oncologia: a) evidências, avaliação e medidas; d) programas de intervenção.
II. Impactos: 1. Doença pediátrica e família: especificidades; adaptação. 2. Doença crónica e casal: modelo desenvolvimental-contextual de coping diádico; 3. SIDA, família: alterações cognitivas e da resposta emocional, estruturais e processuais; estigma.
III- Intervenção: 1. Grupos multifamílias; 2. Grupos Psicoeducativos: a)pressupostos; b) programas: AVC; cancro; SIDA.
Docente(s) responsável(eis)
Ana Paula Pais Rodrigues Fonseca Relvas
Métodos de Avaliação
Avaliação
Realização de um trabalho em grupo_ análise e proposta de intervenção de uma situação de doença crónica: 30.0%
Trabalho de síntese: 30.0%
Mini Testes: 40.0%
Bibliografia
Areia, N. (2018). A alegoria da caverna como caminho de descoberta em cuidados paliativos. Necessidades dos familiares de doentes de doentes oncológicos terminais. Tese de doutoramento. UC.
Areia, N., Fonseca, G., Major, S., & Relvas, A. P. (2018). Psychological morbidity in family caregivers of people living with terminal cancer: Prevalence and predictors. Palliative Support Care, 26, 1-8.
Berg, C. A., & Upchurch, R. (2007). A developmental-contextual model of couples coping with chronic illness across the adult life span. Psychological Bulletin, 133(6), 920-954.
Kazak, A. E. (1989). Families of chronically ill children: A systems and social-ecological model of adaptation and challenge. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 57(1), 25–30.
Sousa, L., Mendes, Á., & Relvas, A. P.(2007). Enfrentar a velhice e a doença crónica. Climepsi.
Steinglass, P., Ostroff, J. (2011). Multiple family groups for adult cancer survivors and their families. Family Process, 50(3), 393-409.