Terapia(s) Familiare(s)

Conhecimentos de Base Recomendados

Recomenda-se a frequência com aprovação nas seguintes u.c.s do 1º ciclo de estudos: Psicologia da Família (optativa) e Psicologia Cínica e da Saúde.O/A aluno/a deve ter bons conhecimentos de língua inglesa (leitura) considerando que muitas referências bibliográficas são em inglês. 

Métodos de Ensino

Expositivo; realização de exercícios práticos; apresentação e discussão de casos clínicos; visualização de vídeos, role-play de pedidos de consulta e de sessões de Terapia Familiar.

Resultados de Aprendizagem

Nesta unidade curricular faz-se o enquadramento epistemológico e clínico das Terapias Familiares de 1ª ordem. Estudam-se as escolas e pioneiros da terapia familiar e a sua aplicação à intervenção clínica, identificando os principais contributos para a Terapia Familiar na atualidade.

 

No final da uc o estudante deve ter adquirido as seguintes competências:

Conhecer e avaliar criticamente, em termos teóricos e de processos de intervenção, as escolas e modelos de terapia familiar que apareceram e se desenvolveram, entre os anos 50 e os anos 80 do Sec. XX, nos EUA e na Europa.

Ser capaz de receber um pedido de consulta e de conduzir uma entrevista conjunta com a família, independentemente do modelo seguido.

Consegue utilizar e articular diferentes técnicas de avaliação e intervenção em Terapia Familiar, a fim de desenhar um processo de terapia familiar conjunta e estruturar as respetivas sessões.

Estágio(s)

Não

Programa

Introdução: Mapa evolutivo das terapias familiares- unidade e diversidade. Aparecimento e enquadramento científico e clínico.A TF em Portugal.

1. Pioneiros, teorias do funcionamento familiar e modelos de aplicação: a) Terapia Familiar Estrutural (S.Minuchin); b)Terapia Familiar Estratégica (Mental Research Institute/MRI); c) Terapia Familiar da Escola de Milão (M.Palazzoli); d) Terapia Familiar Transgeracional (M.Bowen); e) outros modelos (V.Satir, Experiencial, Psicanalítico e Cognitivo-comportamental).

2. Implicações na praxis: a) processo terapêutico e pedido de consulta de TF; b) sessão (setting e componentes; entrevista conjunta:regras gerais e aspetos particulares).

3. Técnicas e instrumentos de Avaliação e Intervenção: a) técnicas paradoxais e tarefas terapêuticas (MRI); b) conotação positiva (Escola de Milão); c) técnicas estruturais (joining, enactment, restructuring) (Modelo Estrutural); d) genograma (Modelo Transgeracional) e técnicas activas (Modelo Experiencial).

Métodos de Avaliação

Avaliação
Frequência: 50.0%
O trabalho de projeto, realizado em grupo, estimula a pesquisa e o desenvolvimento do pensamento crítico e criativo aplicado ao trabalho clínico: 50.0%

Bibliografia

Bowen, M. (1978). Family Therapy in Clinical Practice. Jason Aronson.

Gurman, A.S., & Kniskern, D. P.(1991).Handbook of Family Therapy, Volumes 1 and 2.Brunner/Mazel.

Minuchin, S. (2012). Families and Family Therapy (1st edition 1974). Routledge.

Nichols, M.P., & Schwartz, R. C. (1998). Family Therapy. Concepts and methods (fourth edition).Allyn & Bacon.

Palazzoli, M. S; Boscolo, L.; Cecchin, G., & Prata, G. (1978).Paradox and Counterparadox. Jason Aronson.

Relvas, A. P. (1999). Conversas com famílias. Discursos e perspectivas em terapia familiar. Afrontamento.

Relvas, A. P; Alarcão, M.;Pereira, M. G. (2013).Family Systems Therapy and Training in Portugal, Contemporary Family Therapy 35, issue 2: 296-307.

Weakland, J., Fisch, R., Watzlawick, P., & Bodin, A. (1974). Brief therapy: Focused problem resolution. Family Process, 13,141-168.

Sexton, T. L., & Lebow, J. (Editors) (2016). Handbook of Family Therapy: The Science and Practice of Working with Families and Couples. NY:Routledge.