Envelhecimento Ativo e Reserva Cognitiva

Conhecimentos de Base Recomendados

NA

Métodos de Ensino

Aulas expositivas com disponibilização de bibliografia das temáticas, incluindo estudos para a população portuguesa. Treino de competências de análise crítica de bibliografia de referência e apresentação dos resultados de linhas temáticas e atuais de investigação. Treino de competências práticas de avaliação da reserva cognitiva.

Resultados de Aprendizagem

1. Conhecer a realidade epidemiológica do envelhecimento e compreender as suas implicações.

2. Compreender a existência de diferentes trajetórias de envelhecimento e o conceito de Envelhecimento Ativo.

3. Conhecer programas de promoção de Envelhecimento Ativo e principais barreiras e facilitadores.

4. Conhecer o conceito de Reserva Cognitiva, respetivos modelos teóricos, evidências empíricas e métodos de avaliação.

 

Competências a desenvolver/Resultados de aprendizagem: 1. Demonstrar conhecimentos acerca das trajetórias de envelhecimento, Envelhecimento Ativo e Reserva Cognitiva. 2. Demonstrar capacidade de análise de barreiras e facilitadores do Envelhecimento Ativo e dos principais fatores promotores da Reserva Cognitiva. 3. Demonstrar competências de avaliação da Reserva Cognitiva. 4. Conhecer e analisar criticamente temas atuais de investigação neste domínio.

Estágio(s)

Não

Programa

1. Dados epidemiológicos do envelhecimento populacional e demográfico, estimativas e projeções futuras, e implicações individuais, familiares, sociais e político-económicas.

2. Trajetórias de envelhecimento.

3. Definição, caracterização e contextualização do conceito de Envelhecimento Ativo.

3.1. Análise comparativa com os conceitos de: Qualidade de vida; Bem-estar; Envelhecimento bem-sucedido.

4. Programas de promoção do Envelhecimento Ativo.

5. Barreiras e facilitadores do Envelhecimento Ativo.

6. Reserva Cognitiva: enquadramento histórico. Complementaridade e diferenciação conceptual: Reserva Cognitiva, Reserva Cerebral, Plasticidade Cerebral, Inteligência Pré-mórbida. Correlatos neuroimagiológicos.

7. Principais modelos teóricos da Reserva Cognitiva.

8. Evidencias empíricas: Análise de estudos epidemiológicos e de coorte longitudinais para avaliação do impacto da Reserva Cognitiva nas trajetórias de envelhecimento cognitivo.

9. Métodos de avaliação da Reserva Cognitiva.

Docente(s) responsável(eis)

Margarida Maria Batista Mendes Pedroso Lima

Métodos de Avaliação

Avaliação
Trabalho laboratorial ou de campo: 50.0%
Frequência: 50.0%

Bibliografia

Canhão, H., Branco, J. C., & Liotta, G. (2019). Active aging and disease management. Lausanne: Frontiers in Medicine, Frontiers Media SA.

Deep, C. A. & Jeste, D. V. (2010). Successful cognitive and emotional aging. Washington, DC: American Psychiatric Publishing, Inc.

Evans, I. (2019). Social connections, cognitive reserve and cognitive function in later life. Exeter: University of Exeter.

Paúl, C. & Ribeiro, O. (2012). Envelhecimento ativo. Porto: Lidel.

Petrosini, L. (Ed.) (2017). Neurobiological and psychological aspects of brain recovery. New York: Springer.

Stern, Y. (2007). Cognitive Reserve: Theory and applications. New York: Taylor and Francis.

World Healthy Organization (2002). Active Ageing: A policy framework. Geneva: World Healthy Organization (WHO).

World Healthy Organization (2017). World report on ageing and health. Geneva: World Healthy Organization (WHO).