Antropologia Funerária

Ano
1
Ano lectivo
2023-2024
Código
02004617
Área Científica
Arqueologia
Língua de Ensino
Português
Modo de Ensino
Presencial
Duração
Semestral
Créditos ECTS
6.0
Tipo
Obrigatória
Nível
2º Ciclo - Mestrado

Conhecimentos de Base Recomendados

O estudante deverá ter conhecimentos de osteologia humana e da análise do perfil biológico de restos ósseos humanos.

Métodos de Ensino

Os conceitos teóricos serão expostos e explorados nas aulas teóricas. Através de exercícios práticos, individuais e em grupo, os alunos poderão aplicar e praticar as metodologias propostas. A participação numa escavação antropológica está prevista nas aulas de trabalho de campo.

Resultados de Aprendizagem

Esta unidade curricular pretende dotar os alunos de conhecimentos para escavar e interpretar contextos funerários préhistóricos e históricos. Para além de noções de Antropologia funerária e de trabalho de campo, serão ainda exploradas metodologias específicas para contextos funerários particulares que exigem uma abordagem própria quer em campo quer em laboratório. O intuito é preparar os alunos para maximizar a informação que pode ser obtida sobre a morte e a vida das populações do passado.      

Estágio(s)

Não

Programa

- As práticas funerárias ao longo do tempo: breve resenha histórica;

- Noções básicas de Antropologia funerária e de técnicas de escavação;

- A acção dos factores tafonómicos extrínsecos e intrínsecos;

- Tipos particulares de práticas funerárias (sepulturas colectivas; cremações e canibalismo): metodologias específicas para o seu estudo;

- Estimativa do número mínimo de indivíduos em contextos funerários de ossos desarticulares.

Docente(s) responsável(eis)

Ana Maria Gama da Silva

Métodos de Avaliação

Avaliação
Relatório de seminário ou visita de estudo: 20.0%
Outra: 40.0%
Exame: 40.0%

Bibliografia

Duday H, Le Mort F, Tillier A-M. 2014. Archaeothanatology and funeral Archaeology, application to the study of primary single burials. Anthropologie LII/3: 235-246.

Henderson  J. 1987. Factors determining the state of preservation of human remains. In: Boddington A.; Garland AN.; Janaway, RC. (ed.). Death, decay  and reconstruction: approaches to archaeology and forensic science. Manchester, Manchester University Press: 127-148).

Roksandik, M. (2002). Position of skeletal remains as key to understanding mortuary behavior. In: William D. HAGLUND, Marcella H. SORG (eds.). Advances in Forensic Taphonomy: 95-113.

Silva, AM. (2012), Antropologia funerária e Paleobiologia das populações Portuguesas (Litorais) do Neolítico final/Calcolítico. Textos Universitários de Ciências Sociais e Humanas. Lisboa, FCG e FCT.

Silva, AM.; Ferreira, MT. (2016/2017). Perscrutando espólios antigos 5: Contributo da análise dos restos ósseos humanos. Estudos Arqueológicos de Oeiras 23: 219 - 232.