Medicina em Condições Extremas

Conhecimentos de Base Recomendados

k. Conhecimentos de base recomendados:

A. Conhecimentos

É importante que o estudante tenha conhecimentos de base antes de frequentar esta unidade curricular para apreender de modo eficaz o seu conteúdo. Estas bases incluem os conhecimentos da unidade curricular de Anatomia, Fisiologia e Biofísica os quais se tornam fulcrais para um melhor entendimento dos temas propostos, já que esta unidade curricular se debruça sobre aspetos fundamentais do impacto dos diferentes ambientes sobre o organismo humano, de modo a preservar a saúde.

B. Aptidões

Língua Inglesa

C. Atitudes

O aluno deve demonstrar motivação intrínseca, empenho, capacidade de estudo autónomo e capacidade de trabalho em equipa.

Métodos de Ensino

Nesta unidade curricular a estrutura geral das metodologias de ensino, será complementar entre as aulas teóricas e práticas. Nas aulas teóricas o docente expõe os conteúdos programáticos da disciplina, recorrendo à ilustração dos conceitos físicos apresentados com exemplos concretos. As aulas práticas devem ser uma extensão das aulas teóricas, reforçando a componente translacional da unidade curricular sendo estas aulas lecionadas por docentes das unidades curriculares clínicas das áreas da endocrinologia, neurologia, otorrinolaringologia, cardiologia, reumatologia e nefrologia

Resultados de Aprendizagem

Objectivos

Fornecer aos estudantes os instrumentos para compreender de que forma as alterações das condições físicas ambientais poderão interferir com organismo humano.

Compreender quais as consequências e possíveis abordagens em cada situação de ambiente extremo, permitindo uma abordagem mais esclarecida dos fenómenos físicos aplicados aos sistemas biológicos, bem como o desenvolvimento do sentido crítico necessário à sua análise e interpretação.

Aproximar o aluno de uma medicina apoiada na evidência científica e na técnica, com conceitos modernos e de interesse clínico evidente.

Competências:

Descrever os aspetos biofísicos subjacentes aos diferentes ambientes, subaquático, montanha e aeroespacial.

Identificar as consequências fisiológicas subjacentes aos diferentes ambientes, subaquático, montanha e aeroespacial.

Caracterizar os mecanismos de homeostasia e adaptação aos diferentes ambientes, subaquático, montanha e aeroespacial assim como as respetivas abordagens terapêuticas.

Estágio(s)

Não

Programa

1.Medicina Aeroespacial

a) Biofísica no Espaço

b) Sistema Musculo-Esquelético e o Espaço

c) Sistema Cardio-Respiratório e o Espaço

d) Sistema Neuro-sensorial no Espaço

e) Radiação Cósmica

2.Medicina da Montanha

a) Biofísica da Altitude

b) Sistema Cardio-Respiratório e a Altitude

c) Sistema Endócrino e a Altitude

d) Sistema Renal e a Altitude

e)Sistema Nervoso Central e a Altitude

3.Medicina subaquática e de Mergulho

a) Biofísica em Profundidade

b) Barotrauma (pulmonar, auditivo, seios)

c) Doença de Descompressão

d) Consequências das alterações das pressões de gás

e) Síndromas de afogamento.

Docente(s) responsável(eis)

Ana Margarida Coelho Abrantes

Métodos de Avaliação

Avaliação
Trabalho de síntese: 40.0%
Exame: 60.0%

Bibliografia

Fundamentals of Space Medicine. G Clément. Springer 2011

High Altitude Medicine and Physiology. JB West, RB Schoene, AM Luks & JS Milledge. CRC Press 2013

Diving and Subaquatic Medicine. C Edmonds, C Lowry, J Pennefather & R Walker. Arnold 2002