Estabilidade de Taludes e Instrumentação

Ano
1
Ano lectivo
2023-2024
Código
02002763
Área Científica
Engenharia Geológica e de Minas
Língua de Ensino
Português
Modo de Ensino
Presencial
Duração
Semestral
Créditos ECTS
6.0
Tipo
Opcional
Nível
2º Ciclo - Mestrado

Conhecimentos de Base Recomendados

Conhecimentos de Geologia de Engenharia e de Mecânica dos Solos. 

Métodos de Ensino

- Aulas teóricas com exposição da matéria a leccionar.

- Aulas para resolução de exercícios envolvendo a análise da estabilidade de taludes e os resultados da instrumentação.

- Visitas de estudo a obras em curso onde foram projectadas/aplicadas técnicas visando a estabilização de taludes.

Resultados de Aprendizagem

- Compreensão dos principais movimentos de instabilidade que podem ocorrer nos taludes.

- Capacidade de efectuar a caracterização geotécnica e o dimensionamento de taludes. 

- Conhecimento dos vários tipos de instrumentação utilizada em obras geotécnicas.

- Capacidade de elaborar planos de instrumentação e definição de programas de leituras.

- Interpretação dos dados de caracterização geotécnica e dos resultados de instrumentação.

- Facilidade de comunicação com elementos de uma equipa de trabalho, bem como com pessoas que não possuam conhecimentos especializados na área da geotécnia.

- Aplicação dos conhecimentos adquiridos e capacidade de adaptação a situações ocorrentes em obras geotécnicas.

Estágio(s)

Não

Programa

Estudo de taludes naturais, escavação e de aterro. Tipologias de instabilidade e sua evolução. Estudos geológico-geotécnicos a) taludes naturais e taludes nas fases de projecto e b) taludes instabilizados. Planificação e adequação da prospecção geotécnica. Métodos de análise de roturas em taludes rochosos e de solo. Análises determinísticas do factor de segurança. Obras de estabilização. Objectivos da observação e instrumentação de obras geotécnicas. Noção do índice global de risco. Medição de deslocamentos, tensões, níveis freáticos, caudais e forças. Características dos equipamentos de instrumentação: marcas superficiais, piezómetros, baterias do tipo USBR, inclinómetros, células de tensão total, extensómetros, convergenciómetros e sistema topográficos de 3 dimensões (sistema Monmos). Instrumentação e planos de observação em: barragens, taludes, fundações, estruturas subterrâneas e de suporte. Leituras “in situ” de piezómetros e inclinómetros.

Docente(s) responsável(eis)

Pedro Gomes Cabral Santarém Andrade

Métodos de Avaliação

Avaliação
Mini Testes: 10.0%
Relatório de seminário ou visita de estudo: 10.0%
Resolução de problemas: 15.0%
Trabalho laboratorial ou de campo: 15.0%
Frequência: 25.0%
Exame: 25.0%

Bibliografia

- Hoek, E. & Bray J. W. (1981) – Rock Slope Engineering.Institution of Mining and Metallurgy, London.
- Sêco e Pinto, P. S. (1987) - Observação de barragens de aterro. LNEC.
- Giani, G. P. (1992) - Rock slope stability analysis. CRC Press, 374 pp.
- Dunnicliff, J. (1994) - Geotechnical instrumentation for monitoring field measurements. Wiley, 608 pp.
- TRB (1996) – Landslides. Investigation and Mitigation.
- Wyllie, D. C. and Mah, C. W. (2004) – Rock Slope Engineering. Spon Press, 431 pp.
- Highland, L. M. and Borowsky, P. (2008) – O Manual de Deslizamento – Um Guia para a Compreensão de Deslizamentos. USGS (United States Geological Survey), GFDRR (Global Facility for Disaster Reduction and Recover), The World Bank 156 pp.
- NP EN 1997-1 (2010) – Eurocódigo 7. Projecto geotécnico. Parte 1: Regras gerais. Norma Portuguesa.
- Pohll, G. M. et al. (2013) – Design Guidelines for Horizontal Drains used for Slope Stabilization. WA-RD 787-1, WSDOT Research Report, 377 pp.