Condições Crónicas de Doença e Cuidados Paliativos. Intervenção Psicoterapêutica Sistémica

Conhecimentos de Base Recomendados

Bom conhecimento de língua inglesa (leitura).

Métodos de Ensino

Ensino teórico/prático com recurso a metodologias expositivas e ativas, fomentando sempre a articulação entre conteúdos teóricos e a sua aplicação, através da realização de exercícios reflexivos; todo o material é fornecido previamente à lecionação das aulas, estimulando-se a pesquisa e pensamento crítico.

Resultados de Aprendizagem

Adquirir uma compreensão relacional do adoecer e da doença. Ser capaz de identificar algumas das implicações das condições crónicas de doença na família/meio, bem como de identificar os atores da unidade de avaliação /intervenção numa situação concreta. Ser capaz de analisar uma doença crónica utilizando a matriz tipológica psicossocial (Rolland) e, a partir daí, equacionar formas concretas de intervenção. Perceber a importância do sistema de crenças de todos os atores implicados (doente, família/meio e cuidadores formais e informais), saber avaliá-lo e integrá-lo na intervenção. Conseguir formular pistas de intervenção a partir deste modelo/técnicas. Ser capaz de intervir em contexto de cuidados paliativos na doença terminal, particularmente no caso oncológico. Ser capaz de comunicar com outros profissionais no contexto de colaboração no tratamento da doença crónica. Treinar algumas das metodologias/técnicas propostas.

Estágio(s)

Não

Programa

I - Sistémica e doença crónica

1.Pressupostos, objetivos e fundamentos; modelo biopsicossocial

2. Definição de doença crónica

3. Abordagem sistémica da saúde e da doença

II – Unidade de avaliação/intervenção na doença crónica

1. Modelos. O modelo de Rolland

2. O doente e a doença

2.1.Tipologia psicossocial e ciclo evolutivo da doença

3. Família e rede/apoio social

3.1. Variáveis-chave familiares

3.2 Funções da rede social

3.3. Genograma, ecocarta e mapa de rede da saúde/doença

3.4. Sistemas de crenças

4. Intervenção

III – O caso da doença crónica terminal

1. Caracterização e especificidades: cuidados paliativos

2. Luto e luto antecipatório

3. Cuidadores informais e família

IV – A relação de colaboração entre profissionais de medicina e de saúde mental

1. Níveis e contextos de prestação de cuidados

2. Relação de colaboração e prestação de cuidados

V - Outras aplicações do modelo sistémico de intervenção na doença crónica

1. Abordagens Psicoeducativas. AVC e doença oncológica.

Docente(s) responsável(eis)

Ana Paula Pais Rodrigues Fonseca Relvas

Métodos de Avaliação

Avaliação
Trabalho em grupo (40% da nota final) no qual analisam de modo crítico e teoricamente fundamentado uma situação real de doença crónica: 40.0%
Mini Testes: 60.0%

Bibliografia

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Portugal, A.; Relvas, A. P.; A., N. (2014), Viver e conviver com a dor em família. Intervenção sistémica e familiar. In N. Barata (Org.), Intervenção na dor. Porto: LIVPSIC.

Rolland, J. S. (1994). Families, illness, and disability. An integrative treatment model. NY: Basic Books

Sousa, L., Mendes, Á., & Relvas, A. P.(2007). Enfrentar a velhice e a doença crónica. Lisboa: Climepsi.