Seminário de Arte Contemporânea I

Conhecimentos de Base Recomendados

O aluno deve demonstrar um domínio apropriado da cultura filosófica, ensaística e arística que serve de pano de fundo às discussões iniciadas durante o seminário, em particular deverá ser capaz de mostrar familiaridade com as ferramentas conceptuais que se prendem com noções como estética, modernidade, imagem/representação, linguagem e experiência, e ter alguma noção do modo como estas noções se entrelaçam e se alimentam mutuamente em contacto com as artes moderna e contemporânea.

Métodos de Ensino

Sessões de seminário com convidados e/ou visualização de filmes ou documentários.

Resultados de Aprendizagem

O estudante deve desenvolver todo um conjunto de competências críticas que lhe permitam pensar as artes moderna e contemporânea nas suas valências históricas, conceptuais e políticas. O aluno deve, nesse sentido, aprender a desenvolver uma cultura de participação e diálogo com a comunidade interdisciplinar residente no Colégio das Artes. O aluno deve ainda aprender a desenvolver autonomamente a sua investigação em acordo o âmbito das discussões desenvolvidas e do projecto de doutoramento que se propõe apresentar no final do ano lectivo.

Estágio(s)

Não

Programa

A unidade curricular Seminário I é constituída por um conjunto de comunicações orientadas tematicamente que visam contribuir para o desenvolvimento de uma cultura crítica em torno das artes moderna e contemporânea tendo em conta uma perspectiva de carácter interdisciplinar. Algumas das sessões de Seminário I são ainda orientadas de acordo com um trabalho prévio de visualização de filmes ou documentários sobre e de artistas. Todas as sessões implicam comentários iniciais e discussões finais.   

Docente(s) responsável(eis)

Luís Fernando Gomes da Silva Quintais

Métodos de Avaliação

Avaliação
Assiduidade e participação nos debates promovidos urantes as sessões da uc: 10.0%
Relatório de seminário ou visita de estudo: 90.0%

Bibliografia

Benjamin, Walter (1973 [1968]) «On some motifs in Baudelaire», Illuminations, Londres, Fontana [edição e introdução de Hannah Arendt; tradução de Harry Zohn].

Benjamin, Walter (2004 [1928]) A origem do drama barroco alemão, Lisboa, Assírio & Alvim [edição, apresentação e tradução de João Barrento].

Gell, Alfred (1999a [1992]) «The technology of enchantment and the enchantment of technology», The art of anthropology: essays and diagrams, Londres e New Brunswick, NJ, The Athlone Press, pp. 159-86.

Gell, Alfred (1999b [1996]) «Vogel´s net_traps as artworks and artworks as traps», The art of anthropology: essays and diagrams, Londres e New Brunswick, NJ, The Athlone Press, pp. 187-214.

Quintais, Luís (2015) Exúvia, gelo e morte: a arte de Rui Chafes depois do fim da arte, Lisboa, Sistema Solar.