Identidades e Patrimónios Alimentares

Conhecimentos de Base Recomendados

Não aplicável.

Métodos de Ensino

Os temas do programa são introduzidos e parcialmente explorados pela docente. Os alunos desenvolverão e apresentarão em aula, bem como através de um trabalho final escrito, investigação individual produzida sobre os tópicos de estudo.

Resultados de Aprendizagem

Conhecer a fundamentação epistemológica sobre o estudo da Alimentação enquanto património.

Contextualizar o papel da Alimentação no seio da problemática da formação/definição de “identidades” versus “alteridades” culturais.

Interpretar e analisar de forma crítica a “documentação” fundadora de identidades e patrimónios alimentares.

Estágio(s)

Não

Programa

1. Problematização conceptual

1.1. Identidade - processos e agentes de (des)construção:

a) o diálogo com os ‘Outros’: culturas, trânsitos e memórias;

b) alimentação e identidade

1.2. Património:

a) história e conceitos afins: monumento, tradição e costume

b) alimentação e património

2. Identidades e patrimónios alimentares: teoria e prática

2.1. Contextos de encontro cultural: confronto, integração, acomodação e apropriação

a) Diversidade e globalização alimentar no Mediterrâneo Antigo;

b) Permanências e novidades no encontro entre o Velho e Novo Mundos: o património alimentar lusófono

c) Trânsitos culturais no Mundo Contemporâneo: memórias gustativas e hábitos alimentares em contextos de mobilidade (migrantes e turistas)

2.2. Narrativas construídas:

a) identidade e património alimentar familiares: cozinha dos afetos;

b) cozinha honorífica;

c) cozinhas dos territórios (locais, regionais e nacionais) e a construção da culinária nacional;

d) patrimónios alimentares da humanidade.

Docente(s) responsável(eis)

Carmen Isabel Leal Soares

Métodos de Avaliação

Avaliação
Trabalho de síntese: 30.0%
Trabalho de investigação: 70.0%

Bibliografia

Bruegel, M., Laurioux, B. (2002), Histoire et Identités Alimentaires en Europe, Paris.

Contreras, J. (2018), Historia y antropologia de la alimentación. Barcelona

Hobsbawm,E.; Ranger, T. (eds.) (2016), The invention of tradition. Cambridge.

Notaker, H. (2012), “Printed Cookbooks: Food History, Book History, and Literature”, Food&History 10.2: 131-159.

Pilcher, J. M. (ed.) (2012), The Oxford Handbook of Food History. Oxford

Poulain, J.-P. (ed.) (2012), Dictionnaire des Cultures Alimentaires. Paris.

Scholliers, P. (2001), Food, drink and identity: cooking, eating and drinking in Europe since the Middle Ages. Oxford.

Soares, C., Macedo, I. (eds.) (2014), Ensaios sobre património alimentar Luso-brasileiro. Coimbra, São Paulo.

Ribeiro, C., Soares, C. (eds.) (2015), Odisseia de Sabores da Lusofonia. Coimbra, SP.

Sobral, J. M. (2007), “Nacionalismo, culinária e classe: a cozinha portuguesa da obscuridade à consagração (séculos XIX-XX)”, Revista Centro de Estudos Rurais – RURIS 1.2: 13-52.