Identidades e Patrimónios Alimentares

Ano
1
Ano lectivo
2017-2018
Código
03016768
Área Científica
Humanidades
Língua de Ensino
Português
Modo de Ensino
Presencial
Duração
Semestral
Créditos ECTS
10.0
Tipo
Obrigatória
Nível
3º Ciclo - Doutoramento

Conhecimentos de Base Recomendados

Não aplicável.

Métodos de Ensino

Apresentação de conteúdos teóricos pelas docentes. Participação activa dos alunos na discussão dos temas e apresentação de pesquisas por estes realizadas no contexto das aulas do seminário.

Resultados de Aprendizagem

Conhecer a fundamentação epistemológica sobre o estudo da Alimentação enquanto património.

Contextualizar o papel da Alimentação no seio da problemática da formação/definição de “identidades” versus “alteridades” culturais.

Interpretar e analisar de forma crítica a “documentação” fundadora de patrimónios alimentares.

Estágio(s)

Não

Programa

1. Problematização conceptual: património, cultura e identidade.

2. Patrimónios alimentares europeus:

2.1. Dieta Mediterrânea;

2.2. Cozinhas de influência atlântica;

2.3. Cozinhas de influência continental.

3. Património alimentar português: a fusão cultural europeia e a abertura aos novos mundos.

4. Patrimónios alimentares lusófonos: Brasil, África e Ásia.

Docente(s) responsável(eis)

Carmen Isabel Leal Soares

Métodos de Avaliação

Avaliação
Outra: 30.0%
Trabalho de investigação: 70.0%

Bibliografia

Algranti, L. (2004), “Os livros de receitas e a transmissão da arte luso-brasileira de fazer doces (séculos XVII-XIX)”, in Actas do II Seminário Internacional sobre a História do Açúcar - O açúcar e o cotidiano,  Funchal, 127-147.

Braga, I. D. (2010), Sabores do Brasil em Portugal. São Paulo.

Coelho, MH, Santos, JM, “A aculturação alimentar no Império Luso-Brasileiro” (2013), in Brasill e Portugal. Unindo as duas margens do Atlântico, Lisboa, 53-72 .

Cascudo, Luís da Câmara (2007), História da Alimentação no Brasil. 3ª ed., 2ª reimp. São Paulo.

Cozinheiro Nacional. São Paulo (edição de 2008).

Poulain, J.-P. dir. (2012), Dictionnaire des Cultures Alimentaires. Paris.

Silva, P. P. (2005), Farinha, feijão e carne seca: um tripé culinário no Brasil colonial. São Paulo.

Soares, C. (2011), “Origens da Dieta Mediterrânea. Breves apontamentos” Gastronomias 18, 24-27.

Torrão, M.(1995), Dietas Alimentares: transferências e adaptações nas ilhas de Cabo Verde (1460-1540). Lisboa.