Poética e Escrita Criativa

Conhecimentos de Base Recomendados

NA

Métodos de Ensino

Além da discussão e reflexão conjuntas sobre as leituras de ordem teórica e metodológica, os/as estudantes deverão produzir um texto de resposta a cada uma das aulas e ler esse texto no início da aula seguinte. Todos os textos produzidos (também os dos exercícios) serão coligidos num portefólio a entregar no final do ano. Cada um destes textos deve incluir a explicação do seu propósito. A avaliação assentará neste portefólio, na participação de cada aluno/a na aula e na produção de um trabalho final sobre a sua própria poética.

Resultados de Aprendizagem

O/A estudante deve ser capaz de:

1. lidar com a natureza material da linguagem (o som e a representação gráfica);

2. jogar com as representações disponíveis evitando a repetição;

3. gerir o equilíbrio entre repetição e variação;

4. reflectir e interferir no que se entende como “sentido” e como “nonsense” (“não-sentido” e “sentidos-não”);

5. identificar algumas das questões teóricas e metodológicas do debate literário;

6. lidar com a nomenclatura dos estudos literários;

7. contextualizar o trabalho na história literária, nomeadamente a do séc. XX.

Estágio(s)

Não

Programa

1. Que modelo de escrita criativa? A matéria da escrita. Diferença entre prosa e poesia. Justiça poética.

2. Lógica sequencial e causal, e lógica espacial. Que significa um sentido legível/compreensível?

3. A inspiração e a importância da memória. A imitação e/ou a ventriloquia. Prazer e poder.

4. Padrões de som. A origem da poesia e a função social do/a poeta. A representação e o sagrado.

5. O que é um autor? Contextos/Campos literários: o cânone. Transdiscursividade  e transindividualidade.

6. Poesia visual, ou como reificar o objecto no espaço da página. Da lírica ao poema-escultura. Acrósticos e mesósticos.

Docente(s) responsável(eis)

John Henry Havelda

Métodos de Avaliação

Avaliação Final
Exame: 100.0%

Avaliação Periódica
Mini Testes: 25.0%
Trabalho laboratorial ou de campo: 25.0%
Trabalho de síntese: 50.0%

Bibliografia

Aristóteles. (1990). Poética. Lisboa: I. Nacional/C. Moeda.

http://www.gutenberg.org/files/1974/1974-h/1974-h.htm

Bernstein, C. (1997). “A-poética”. In Revista Crítica de Ciências Sociais, 47.

Cooley, D. (1987). The Vernacular Muse. Winnipeg: Turnstone.

Cage, J. (1961): http://archive.org/details/silencelecturesw1961cage

Drucker, J. (1998). Figuring the Word. NY: Granary.

Dworkin, C.; Goldsmith, K. (Eds.). (2011) Against Expression. Evanston: Northwestern U.P.

Foucault, M. (2011). O que é um autor? Lisboa: Vega.

Goldsmith, K. (2011). Uncreative Writing. NY: Columbia U.P.

Hatherly, A.; Teles, G. M.; Santos, Z. (Orgs.) (2004). História e Antologia da Poesia Portuguesa, Séc. XVII, 29. Lisboa: F. C. Gulbenkian. http://www.leitura.gulbenkian.pt/boletim_cultural/files/HALP_29.pdf

Platão. (1997) Fedro. Lisboa: Ed. 70. http://www.gutenberg.org/files/1636/1636-h/1636-h.htm

Vassilakis, N., Hill, C. (2012). The Last Vispo Anthology. Seattle: Fontographics.

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