Psicoterapias Dinâmicas

Conhecimentos de Base Recomendados

recomenda-se que os alunos sem formação no âmbito da psicopatologia dinâmica, realizem com sucesso uma das unidades curriculares de psicopatologia dinâmica do primeiro semestre da subárea de Psicopatologia e Psicoterapias Dinâmicas (ex. Psicopatologia Infantil ou Temas Aprofundados de Psicopatologia do Adulto)

Métodos de Ensino

A unidade curricular decorrerá em aulas teóricas (metodologias expositivas), aulas práticas (metodologias ativas) e orientação tutorial. As metodologias ativas incluem o estudo de casos clínicos observados no contexto de seguimentos psicoterapêuticos, a observação e análise crítica de vídeos didáticos e o exercício de competências terapêuticas com recurso ao "jogo de papéis".

A avaliação periódica inclui um trabalho do tipo C (com um peso de 30%) sobre psicoterapias dinâmicas (rubricas 3 e 4 do programa) e dois testes escritos do tipo A (cada um valendo 35% da nota final).

Resultados de Aprendizagem

Objetivos:

1. Desenvolver e aprofundar os conhecimentos relativos à psicopatologia dinâmica como instrumento compreensivo do trabalho psicoterapêutico dinâmico.

2. Desenvolver e aprofundar os conhecimentos específicos aos diferentes modelos psicoterapêuticos dinâmicos

Competências

3. Saber realizar diagnósticos dinâmicos relacionados com o "trabalho" e a avaliação psicoterapêutica dinâmica;

4. Saber aplicar os conhecimentos teóricos e as competências técnicas relativas aos diferentes modelos psicoterapêuticos dinâmicos, incluindo:

- Psicoterapias dirigidas ao insight;

- Psicoterapias de apoio;

- Psicoterapias dinâmicas breves;

- Abordagens psicodinâmicas em situações de internamento hospitalar

- Abordagens psicodinâmicas específicas com pacientes ansiosos, deprimidos, borderlines e droga aditos

Estágio(s)

Não

Programa

1. Psicopatologia e avaliação dinâmica

2. Psicoterapias de Apoio e dirigidas ao “Insight”

2.1. Estratégia e tática dos processos terapêuticos

2.2. Indicações para psicoterapia e avaliação do paciente

2.3. O início da terapia

2.4. Processo terapêutico: o papel do paciente e do terapeuta

2.5. Aspetos técnicos

2.6. Fim do processo e avaliação da terapia

3. Psicoterapias Breves

3.1. As psicoterapias breves no contexto "analítico"

3.2. Caracterização técnica das psicoterapias breves de inspiração "analítica"

4. Abordagens psicodinâmicas em situações específicas

4.1 Com pacientes hospitalizados

4.2 Com pacientes ansiosos

4.3 Com pacientes deprimidos

4.4 Com pacientes borderline

4.5 Com pacientes droga aditos

Docente(s) responsável(eis)

Rui Alexandre Paquete Paixão

Métodos de Avaliação

Avaliação
Trabalho de síntese: 30.0%
Frequência: 70.0%

Bibliografia

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Coughlin, P. (2017). Maximizing effetiveness in Dynamic psychotherapy. London: Routledge

Eizirik, C. et al. (Eds.) (2005). Psicoterapia de orientação analítica: …. Porto Alegre: Artmed

Gabbard, G. O. (2004). Long-term psychodynamic psychotherapy: A basic text. Washington, DC: A.P.P.

Gilliéron, E. (2004). Manual de Psicoterapias Breves. Lisboa: Climepsi.

Levensen, H. (2006). Time-limited dynamic Psychotherapy: formulation and intervention. Washington, DC: A.P.A.

Lieberman, A., & Van Horn, P. (2008). Psychotherapy with Infants and Young Children. New York: Guilford Press

Summers, R.F. & Barber, J.P. (2015). Practicing Psychodynamic therapy. New York: Guilford Press