Modelos e Modalidades de Intervenção Sistémica

Conhecimentos de Base Recomendados

Recomenda-se a frequência com aprovação nas seguintes u.c.s do 1º ciclo de estudos: Psicologia da Família (optativa); Modelos Sistémicos e Modelos Dinâmicos (obrigatória, 3º ano, 1º semestre). O aluno deve ter bons conhecimentos de língua inglesa (leitura) considerando que muitas referências bibliográficas são em inglês.

Métodos de Ensino

Ensino teórico-prático com recurso a métodos expositivos, discussão sobre leituras específicas e materiais clínicos (p.ex. vinhetas, vídeos) articulados com métodos activos (p.ex. role-playing) para treino de aplicação de técnicas.

Resultados de Aprendizagem

Objectivos: apresentar e explorar as diferentes abordagens de terapia familiar e intervenção sistémica, desde as mais clássicas às mais actuais e integradores, tanto em função dos referentes conceptuais como do(s) sistema(s)-alvo e contextos de intervenção. Proporcionar uma progressiva integração teoria-prática clínica.

Competências: conhecer e analisar criticamente os diferentes modelos e saber aplicá-los; conhecer e analisar criticamente as principais modalidades de psicoterapia e intervenção sistémica e saber aplicá-las; conhecer o mapeamento da psicoterapia sistémica em função do sistema–alvo de intervenção (indivíduos ou contexto)  e as especificidades da intervenção  que se lhe associam.

Estágio(s)

Não

Programa

Introdução: História da terapia familiar

Módulo I – Modelos*

1. Modelos clássicos: estrutural, comunicacional (estratégico e escola de Milão) e transgeracional

2. Modelos construtivistas: terapias colaborativas, terapia narrativa e terapias familiares breves (MRI, terapia centrada nas soluções e terapia da curiosidade)

3. Programas suportados empiricamente

Módulo II – Modalidades*

1. Psicoterapia sistémica com o indivíduo, com o casal e com a família

2. Intervenção em rede, terapia familiar comunitária, terapia multifamiliar e grupos psico-educativos

3. Intervenção em diferentes contextos: escola, contexto comunitário e contexto forense

 

* A apresentação e exploração das sub-temáticas organiza-se de acordo com os seguintes tópicos: 1) pressupostos, 2) objectivos da terapia, 3) condições de mudança, 4) treino de técnicas e 5) avaliação.

Docente(s) responsável(eis)

Maria Madalena Santos Torres Veiga Carvalho

Métodos de Avaliação

Avaliação
Desenvolvimento aprofundado de competências práticas. Trabalho de grupo com apresentação oral e entrega de relatório escrito: 40.0%
Mini Testes: 60.0%

Bibliografia

Asen, E., Dawson, N., & McHugh, B. (2001) Multiple Family Therapy: The Marlborough Model and its Wider Applications. Londres, Karnac (caps 1 e 2).

Boyd-Franklin, N., & Bry, B. H. (2000). Reaching out in family therapy: home-based, school and community interventions. NY: Guilford.

Huss, M. T. (2009). Forensic Psychology: Research, Clinical Practice, and Applications. Malden, MA: Wiley-Blackwell.

Jenkins, H. (1989). Family Therapy with one Person: A Systemic Framework for Treating individuals. Psihoterapija, 19, 61-73.

Nichols, M.P., & Schwartz, R. C. (1998). Family Therapy. Concepts and methods. NY: Allyn & Bacon.

Relvas, A.P. (1999). Conversas com famílias. Discursos e perspectivas em terapia familiar. Porto: Afrontamento.

Relvas, A. P. (2003). Por detrás do espelho. Da teoria à terapia com a família (2ª Ed.rev.). Coimbra: Quarteto.

Sequeira, J., & Alarcão, M. (2014). Assessment System of Narrative Change, Journal of Systemic Therapies 32, 4: 33 - 51. doi: 10.1521/jsyt.2013.32.4.33