Antropologia da Biomedicina e das Biotecnologias

Ano
1
Ano lectivo
2014-2015
Código
03011851
Área Científica
Antropologia Biológica
Língua de Ensino
Português
Outras Línguas de Ensino
Inglês
Modo de Ensino
Presencial
Duração
Semestral
Créditos ECTS
6.0
Tipo
Opcional
Nível
3º Ciclo - Doutoramento

Conhecimentos de Base Recomendados

Conhecimentos de inglês (leitura).

Métodos de Ensino

Os alunos terão de escrever uma recensão crítica de um livro relevante para o campo. A escolha será feita entre duas referências (ver bibliografia). O trabalho não poderá exceder as 6 páginas a 1 ½ espaços (caracter 12). O acesso a exame fica condicionado à entrega deste trabalho. A classificação final será o resultado da média ponderada dos dois momentos avaliativos (trabalho e exame).

Resultados de Aprendizagem

O aluno deverá ser capaz de interrogar criticamente a saúde e a doença nas suas dimensões biológica, cultural, social, política e ecológica.

Estágio(s)

Não

Programa

A cadeira de antropologia da biomedicina e das biotecnologias pretende explorar com os alunos um conjunto de tópicos que se prendem com uma das áreas de vanguarda do conhecimento antropológico. Fundamentalmente, trata-se de uma área de investigação que elege como espaço de interrogação a medicina “ocidental” – a biomedicina, justamente -, ou seja, a teoria e a prática médicas das sociedades euro-americanas, teoria e prática que se encontram largamente disseminadas pelo mundo. Qual o lugar do conhecimento antropológico na condição pós-humana que, talvez, se avizinhe? Esta será a grande interrogação a destacar ao longo do nosso semestre.

Docente(s) responsável(eis)

Cristina Maria Proença Padez

Métodos de Avaliação

Avaliação
Trabalho + exame: 100.0%

Bibliografia

Dumit, Joseph, 2004, Picturing Personhood: brain scans and biomedical identity, Princeton, Princeton University Press. Leitura integral e ficha de leitura./Full reading and reading record.

Fleck, Ludwik, 1991 (1979), Genesis and Development of a Scientific Fact, Chicago & Londres, The University of Chicago Press, pp.20-51.

Foucault, Michel, 1994 (1976), A Vontade de Saber História da Sexualidade I, Lisboa, Relógio d’ Água, pp. 135-61.

 

Franklin, Sarah, 1995, “Science as Culture, Cultures of Science”, Annual Review of Anthropology, 24, pp.163-84.

 

Gonzalez, Roberto J., Laura Nader, e C. Jay Ou, 1995, “Between Two Poles: Bronislaw Malinowski, Ludwik Fleck, and the Anthropology of Science”, Current Anthropology, 36, 5, pp.866-869.

Good, Byron J., 1995 (1994), Medicine, Rationality, and Experience: an anthropological perspective, Cambridge, Cambridge University Press, pp.1-24 e pp.65-87.

Hahn, Robert A., 1983, “Biomedical Practice and Anthropological Theory: frameworks and directions”, Annual Review of Anthropology, 12, pp.305-333.

Haraway, Donna J., 1991, Simians, Cyborgs, and Women: the reinvention of nature, Londres, Free Association Books Ltd, pp.149-181.

Kleinman, Arthur, 1995, “What is specific to biomedicine”, in Writing at the Margin: discourse between anthropology and medicine, Berkeley, LA, e Londres: University of California Press, pp. 21-40.

Lambert, Helen, 1996, “Medical Anthropology”, in Barnard, Allan & Jonathan Spencer (ed.), Encyclopedia of Social and Cultural Anthropology, Londres e Nova Iorque, Routledge, pp.358-361.

Latour, Bruno, 1986 (1979), Laboratory Life: the construction of scientific facts, Princeton, New Jersey, Princeton University Press, pp. 15- 90.

Mol, Annemarie, 2002, The body Multiple: ontology in medical practice, Durham & Londres: Duke University Press. Leitura integral e ficha de leitura./Full reading and reading record.

Rabinow, Paul, 1996, “Artificiality and Enlightenment: from sociobiology to biosociality”, in Essays on the Anthropology of Reason, Princeton, Princeton University Press, pp.91-111.