Novas Perspectivas em Geografia Física

Conhecimentos de Base Recomendados

NA

Métodos de Ensino

Método de ensino presencial, através de conferências, com discussão dos temas abordados. A avaliação será feita através da realização, apresentação e discussão crítica de um trabalho científico feito por cada um dos alunos, sob um ou mais temas apresentados pelos docentes.

Resultados de Aprendizagem

No final do semestre os alunos devem:

a) conhecer os principais paradigmas e tendências de investigação nos diferentes domínios da geografia física;

b) dominar a diversidade de fontes e conhecer as metodologias de trabalho em geografia física;

c) saber estabelecer pontes metodológicas entre o saber teórico e as possibilidades de aplicação em geografia física

d) dominar a análise multiescalar de dados físico-naturais na gestão e ordenamento do território.

e) ser capaz de integrar equipas interdisciplinares e de saber integrar dados e procedimentos de geografia física nessas equipas.

Estágio(s)

Não

Programa

O curso decorre em sessões de conferências por especialistas convidados, em regra Professores de Geografia Física do Departamento de Geografia, mas também, sempre que possível por convidados externos.

O Programa integra os seguintes temas:

- Doutoramentos em Geografia Física: evolução histórica de temas, metodologias e áreas de trabalho

- Geomorfologia das serras de xisto

- Geomorfologia granítica

- Geomorfologia cársica

- Geomorfologia litoral

- Dinâmica atmosférica: velhos mitos, novas perspectivas

- Mudanças climáticas: as perspectivas dos mecanismos de retroacção

- Dinâmicas hidrológicas em diferentes usos e coberturas vegetais

- Fenómenos hidrológicos extremos: tendências de evolução recente

- O caso sempre particular da dinâmica hidrológica cársica

- Análise Ecológica da Paisagem

- Geografia Física e Riscos Naturais

- Geografia Física e Recursos Naturais

Docente(s) responsável(eis)

Lúcio José Sobral da Cunha

Métodos de Avaliação

Avaliação
Trabalho de investigação: 100.0%

Bibliografia

Farina, Almo (2000). Landscape Ecology in Action. Kluwer Academic Publishers.

Ford, D. e Williams, P. (2007). Karst hydrogeology and geomorphology, John Wiley & Sons, Reino Unido, 562p.

Gomes, F. Veloso, Pinto, F. Taveira, Neves, Luciana & Barbosa, J. Paes (2006). EUROSION. Pilot Site of River Douro - Cape Mondego and case studies of Estela, Aveiro, Caparica, Vale de Lobo and Azores.IHRH e FEUP.

Lourenço, L. e Nunes, A. (2014) - “O flagelo das chamas e a recorrência de eventos hidrogeomorfológicos intensos. O exemplo da bacia do rio Alva (Portugal)”. WATERLAT-GOBACIT Network Working Papers.

Rohli, R. V.; Vega, A. J. (2008). Climatology. Jones & Bartlett Publishers, Sudbury, MA, USA, 466p.

Thuiller, W., Albert, C., Araujo, M. B., Berry, P. M., Cabeza, M., Guisan, A., Zimmermann, N. E. (2008). Predicting global change impacts on plant species' distributions: Future challenges. Perspectives in Plant Ecology Evolution and Systematics, 9(3-4), 137-152.