Intervenção Sistémica I: Modelos
4
2011-2012
01740438
Psicologia
Português
Presencial
6.0
Opcional
1º Ciclo - Licenciatura
Conhecimentos de Base Recomendados
Recomenda-se (não se exige) a frequência das seguintes u.c.s do 1º ciclo de estudos: Psicologia da Família (optativa); Psicologia Clínica e da Saúde I (obrigatória, 3º ano, 1º semestre), a fim de possuir informação sobre Cibernética(s) (1ª e de 2ª ordem) e teorias da comunicação.
Métodos de Ensino
Ensino teórico e prático: análise e discussão de tópicos base, a partir de elementos trazidos pela docente e/ou pelos alunos; realização de exercícios práticos (domínio do pensamento sistémico e de instrumentos de pesquisa e registo de informação) e de role-playing de intervenções sistémicas.
Resultados de Aprendizagem
Análise, discussão e prática de diferentes modalidades de intervenção sistémica, com particular destaque para a intervenção em rede, terapia familiar comunitária, terapia multifamiliar e grupos psico-educativos. Apresentação e treino de instrumentos de recolha e de registo de informação que facilitem a leitura sistémica.
Resultados de aprendizagem
1. Compreender que o alargamento a outros sistemas, que não apenas a família, decorre coerentemente do próprio modelo de análise.
2. Ser capaz de ter um pensamento sistémico, nomeadamente de:
a) registar e organizar graficamente a informação de acordo com uma leitura sistémica.
b) colocar hipóteses sistémicas que ajudem a clarificar a leitura, orientem a recolha de nova informação e organizem a intervenção.
3. Decidir sobre que tipo de intervenção o interventor sistémico deve desenvolver de forma a melhor ajudar o(s) sistema(s) a ultrapassar(em) as suas dificuldades.
4. Organizar uma intervenção, de acordo com as modalidades estudadas.
Estágio(s)
NãoPrograma
1. Ver, ouvir e pensar sistemicamente:
a) Revisão de conceitos base (visões múltiplas, complexidade, posição meta; hierarquia sistémica);
b) Instrumentos de recolha e leitura de informação sobre a estrutura e funcionamento dos sistemas: b1) Genograma; b2) Ecomapa; b3) Rede Social Pessoal;
c) Formulação da(s) hipótese(s) sistémica(s).
2. Intervir sistemicamente
a) Contextualização do alargamento da intervenção sistémica a outros sistemas que não só o familiar;
b) Intervenção em rede secundária: padrões familiares e institucionais que afectam a entrada e saída de técnicos no quadro da multi-assistência; objectivos gerais, indicações e contra-indicações e níveis de trabalho com a rede secundária;
c) Intervenção em rede primária: os modelos de Ross von Speck e D. Desmarais;
d) Intervenção em rede mista: indicações e formas de intervenção;
e) Terapia familiar comunitária: objectivos, setting e processo;
f) Terapia multifamiliar e grupos psico-educativos: objectivos, setting e processo.
Docente(s) responsável(eis)
Ana Paula Pais Rodrigues Fonseca Relvas
Métodos de Avaliação
Final
Exame final: 100.0%
Periódica
1 prova de tipo A: frequência (8 valores): 40.0%
2 provas de tipo B: a) realização do genograma, ecomapa e mapa de rede pessoais (6 valores) b) construção da caixa de ferramentas sistémicas (6 valores): 60.0%
Bibliografia
Alarcão, M. & Sousa, L. (2007). Rede social pessoal: Do conceito à avaliação. Psychologica, 44, 353-376.
Hartman, A. (1995). Diagrammatic assessment of family relationships. Families in Society, 76, 2, ProQuest Psychology Journals, 111.
Imber-Black, E. (1988). Families and Larger Systems: A family therapist’s guide through the labyrinth. New York: The Guilford Press.
McGoldrick, M.; Gerson, R. (1987). Genogramas en la evaluacion familiar. Buenos Aires: Gedisa.
Rojano, R. (2004). The practice of community family therapy. Family Therapy, 43, 1, 59-77.
Sluzki, C. (1996). La red social: Frontera de la practica sistemica. Barcelona: Gedisa (pp.23-91).
Speck, R. von (1995). La intervención de red social: Las terapias de red, teoria y desarrollo. In M. Elkaïm et al., Las praticas de la terapia de red (pp.20-39) (C. Gardini, Trad.). 2ed.. Barcelona: Editorial Gedisa.