Geografia Física

Conhecimentos de Base Recomendados

NA

Métodos de Ensino

A lecionação é desenvolvida com recurso a um plano de estudos, através de documentos variados (análises de projetos de aplicação, cartografia, fotografias, etc), produzindo-se exemplos práticos de Geografia Física aplicada à arquitetura, ao urbanismo, e mesmo ao ordenamento do território. Em simultâneo, os alunos vão ser acompanhados na criação de um projeto com a Geografia Física como base do trabalho, que vai apresentar um caráter de aplicabilidade aos diferentes territórios numa perspetiva clara de interdisciplinaridade que se pretende nesta unidade curricular.

Resultados de Aprendizagem

Perceber a importância da relação da arq com a Geo. Física
Compreender a importância dos conceitos da Geografia Física aplicáveis à arq e ao urbanismo, muita na lógica de sustentabilidade dos espaços urbanos
Enunciar as características essenciais dos quadros determinantes dos principais eixos e explicar como alguns dos principais processos associados à Geo. Física podem interferir no desenho urbano e nos projetos de arq
Adquirir capacidades de interpretar a interferências do topo e microclima no espaço construído, assim como equacionar respostas em termos do edificado
Perceber as componentes endógenas–topografia e litologia–no contexto do espaço urbano
Interpretar as diferentes condicionantes biofísicas na sua ligação às questões do ordenamento do território e do desenho urbano
Compreender a importância dos diferentes riscos naturais no ordenamento do território
Assumir um novo quadro de leitura e desenho do território com vista à aplicação de uma arq e um urbanismo sustentável.

Estágio(s)

Não

Programa

I – Introdução

1 – A importância do suporte geográfico físico no urbanismo e na arquitetura: os casos específicos da aplicação ao urbanismo e à arquitetura urbana.

II – Aspetos Climáticos Aplicados ao Urbanismo. O ar – A particularidade do clima urbano em planeamento

1 ‐ Elementos climáticos fundamentais

2 ‐ Abordagem meso e topoclimático ‐ O balanço térmico da atmosfera. As particularidades nas relações com a atmosfera urbana

3 ‐ Cartografia topoclimática como forma privilegiada de aplicação em planeamento local.

4 – Critérios de desenho urbano do Planeamento bioclimático.

III ‐ Aspetos Hidrogeomorfológicos e cindínicos aplicados ao Planeamento

1 ‐ Componente topográfica e o substrato

2 – A água ‐ Os rios e o seu funcionamento

3 – Uso e ocupação do Solo. Principais condicionantes

4 ‐ Aspetos associados à cindínica em Planeamento

IV ‐ As bases cartográficas e as condicionantes físicas

V – Análise sistémica. Relações entre os fatores geográficos e o planeamento.

Docente(s) responsável(eis)

António Manuel Rochette Cordeiro

Métodos de Avaliação

Avaliação
Exame: 50.0%
Projecto: 50.0%

Bibliografia

ALCOFORADO, M. J.; LOPES, A.; ANDRADE, H.; VASCOCELOS, J. (2005) – Orientações Climáticas para o Ordenamento em Lisboa. Relatório n.º4, CEG. Univ. de Lisboa. Lisboa.

CORDEIRO, A. M. Rochette (2002-2004) – “Uma nova perspetiva de ordenamento do território para o concelho de Coimbra: uma abordagem segundo a “filosofia” dos corredores verdes”. Cadernos de Geografia, 21/23, FLUCm Coimbra. 

CORDEIRO, A. M. Rochette; MARQUES, D. e GANHO, N. (2012) - “O Clima Urbano da Figueira da Foz. Orientações Climáticas para o Ordenamento do Território”. FLUC, Coimbra, 110 p.

ESCOURROU, G. (1991) – Le Climat et la Ville. Nathan, Paris.

FADIGAS, Leonel (2007) – Fundamentos Ambientais do Ordenamento do Território e da Paisagem. Edições Sílabo, Lisboa.

HIGUERAS, Ester (2006)- Urbanismo Bioclimático. Editorial Gustavo Gili, SL, Barcelona.

PARTIDÁRIO, M. R. (1999) – Introdução ao Ordenamento do Território. Univ. Aberta, Lisboa.